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O FIM DO HOMEM – Conclusão

I – O FIM DO HOMEM

Conclusão

3 – Conclusão

Queridas crianças, guardai e salvai vossa alma! Na hora de morrer sabereis o que quer dizer haver pensado, ou não, em salvar a alma e alcançar o fim para o qual fomos criados!

Se eu não tivesse sido um rei! – Filipe II, rei da Espanha (+ 1598), ao se achar no fim da vida com uma gangrena a lhe devorar as carnes, chamou o príncipe seu filho, e, afastada a colcha preciosa que o cobria, fê-lo ver o peito roído pelos vermes, dizendo: “Vês como morre teu pai? Vês como acabam as grandezas da terra? Oh! Se em vez de eu ter sido rei, fosse leigo num convento…! Ali eu teria servido melhor a Deus e assim teria mais seguramente alcançado o meu fim!

Resoluções

Eis que sentimentos ter-se-ão na morte. Agora cada qual deve dizer enquanto é tempo: Perca-se tudo, mas minha alma eu quero salvar! Deus me criou para os bens do Céu; e se me salvo, serei eternamente feliz no Paraíso; se não, serei eternamente perdido!

Quero salvar minha alma! – Um jovem de nome Dositeo, resolvido a salvar sua alma, decidiu ir viver num convento. E foi. Bate à porta, e vem o Abade, o superior, que era S. Doroteu. Este, ao ver o jovem gracioso e delicado, lhe disse:

_ Meu caro, este não é o teu lugar: aqui é preciso fazer orações, penitências e jejuns, e tu não poderás suportá-lo.

_ Não importa. Eu quero salvar minha alma! – respondeu o jovem.

_ Não, não te posso aceitar. – concluiu o Abade e se retirou.

Dositeo lá ficou a noite inteira fora da porta; pela manhã ao ver o porteiro que o jovem não se afastara, avisou a S. Doroteu, que, admirando a firme vontade de Dositeo, aceitou -o entre os seus religiosos. O jovem só viveu assim cinco anos, levando uma vida exemplar, e morreu como santo.

Seja também este o vosso propósito. “Quero salvar minha alma!”. E para consegui-lo fazei a vós mesmos estas duas perguntas:

  1. Que tenho feito até agora para salvar a minha alma?

  2. Se eu morresse neste momento, estaria salvo?

E ouvi o que vos diz a consciência. Depois fazei também o que fazia S. Luís Gonzaga. Quando ele queria dizer ou fazer qualquer coisa, perguntava para si mesmo: “Que serve isto para a eternidade? Ajuda ou prejudica?”. E se era coisa má, abstinha-se dela.

Por certo vos salvareis se depois de uma boa confissão que fizerdes nesses dias, evitardes para sempre os pecados e viverdes amando e servindo o Senhor.

(Extraído do livro A Palavra de Deus em Exemplos, G. Montarino)

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