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Breve resposta ao comunicado de Menzingen

Breve resposta ao comunicado de MENZINGEN

de 19 de março de 2015

Menzingen denunciou a consagração de Dom Jean-Michel FAURE como não tendo nada em comum com as consagrações de 1988. Para fazê-lo, a casa geral da Fraternidade São Pio X tece certo número de considerações. Examinemos quatro delas.

1) Dom Williamson e Dom Faure foram expulsos da Fraternidade porque eram contra toda e qualquer relação com Roma.

É falso. Eles são contra a maneira como a tomam Dom Fellay e seus assistentes, e ainda o capítulo geral de 2012, os quais buscam um acordo prático sem conversão de Roma.

2) Dom Williamson e Dom Faure não reconheceriam as autoridades de Roma.

É igualmente falso. Nem um nem o outro são sedevacantistas.

3) Menzingen insinua que a publicidade do evento foi insuficiente e compara-a à grande publicidade de 1988. Comparada a de 1988, a de 2015 é, sim, menor, mas, considerada em si mesma, não faz má figura. Se se contam todos os que participaram da cerimônia, veem-se representados os seguintes países: Inglaterra, França, Estados Unidos, México, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia e Brasil. Uma centena de fiéis assistiram à cerimônia. Os meios de comunicação ou telefonaram ou compareceram.

4) A quarta questão diz respeito ao estado de necessidade. Digamos que nos parece ver aí a ponta do iceberg bem conhecido: o estado de necessidade de 1988 já não seria o de 2015. Roma já não é tão agressiva contra a Tradição como em 1988. É uma velha cantilena: Roma está mudando! Sim, Roma muda… para pior! e isso já desde Bento XVI.

Conclusão: Menzingen dasaprova a consagração de Dom Faure; mais que isso, ataca-a. É muito normal. Enquanto Menzingen não compreender que está no mau caminho, atacará toda e qualquer resistência à sua política de aproximação com Roma.

No fundo, o que está em jogo é o que Dom Lefebvre dizia a um jornalista: «Eu não quero ouvir no dia de meu julgamento Nosso Senhor dizer-me: Também tu contribuíste para a destruição de minha Igreja!» Nós tampouco. É por isso que damos continuidade ao combate, e é por isso que temos necessidade de bispos. Esta é a razão da consagração de 19 de março. Não há que buscá-la em outra parte.

*Os artigos publicados de autoria de terceiros não refletem necessariamente a opinião do Mosteiro da Santa Cruz e sua publicação atêm-se apenas a seu caráter informativo.

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