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VOZ DE FÁTIMA, VOZ DE DEUS Nº 67

15 de setembro de 2018

Vox túrturis audita est in terra nostra”     

(Cant. II, 12)

PARA LER E RELER III

Continuação das citações de Dom Lefbvre posteriores à assinatura do Protocolo de Acordo de 1988.

“Não podemos hesitar: ou estamos com a Igreja, ou estamos contra ela. Não podemos admitir esta igreja conciliar, que tem cada vez menos de católica, praticamente já não lhe resta nada.” (Dom Lefebvre, 6 de setembro de 1990.

“Eminência, ainda que nos dessem tudo o que queremos, ainda assim teríamos de recusá-lo, porque nós trabalhamos para cristianizar a sociedade, enquanto que os senhores trabalham para descristianizá-la. A colaboração entre nós não é possível.” (Dom Lefebvre ao Cardeal Ratzinger, maio de 1988).

“Ainda que os senhores nos dessem TUDO… Teríamos de RECUSÁ-LO… A COLABORAÇÃO entre nós NÃO É POSSÍVEL…” (repetição das palavras grifadas no texto acima).

Carta escrita pelo próprio Dom Lefebvre, em junho de 1988, ao senhor Max Barret para felicita-lo por um artigo escrito por este.

“Caro Sr. Barret,

“Minhas felicitações por seu bom artigo, tão sensato e tão claro, que ajudará os indecisos a fugirem desta igreja conciliar que cai em ruínas! Desejo-lhe boas férias, assim como à Sra. Barret e à Maria…”

Outra carta escrita ao senhor e à senhora Barret:

“Caros Sr. e Sra. Barret,

Seu convite me emociona vivamente. Por enquanto, assistimos aos últimos contatos com Roma, pois devo receber o Secretário do Cardeal Ratzinger ao meio-dia, que me traz uma carta escrita pelo próprio Papa.

Mas para mim, persuadido de que não podemos ter confiança neste Papa de Assis, já não quero deixar-me impressionar pelas ameaças ou pelas ofertas de circunstância que escondem más intenções.

Eles não mudaram senão para pior; como poderíamos colaborar com esses pastores que conduzem à apostasia?

Estamos preparando tudo para a sagração de quatro candidatos neste 30 de junho. A Tradição, a Igreja, a Fé católica poderão continuar sobrevivendo no meio das ruínas!”

Se nos distanciamos desta gente, é absolutamente da mesma maneira que com as pessoas que têm AIDS… têm AIDS espiritual…

            Se se quer conservar a saúde, é necessário não andar com eles… Aconteça o que acontecer, devemos continuar como o temos feito, e Deus nos mostra que seguindo este caminho cumprimos com nosso dever…

            Não podemos vincular-nos” (conferencia dada em Ecône em 9 de setembro de 1988, Fideliter nº 66. Novembro-dezembro de 1988)

Fideliter: Alguns dizem: sim, mas V. Excelência debería ter aceitado um acordo com Roma, porque uma vez que Fraternidade tivesse sido reconhecida e retiradas as sanções, teria podido atuar de uma maneira mais eficaz dentro da Igreja, enquanto que agora ela se colocou fora dela.

Dom Lefebvre: São coisas fáceis de dizer. Colocar-se dentro da Igreja, que quer dizer isso? Em primeiro lugar, de que Igreja se fala? Se é da igreja conciliar, seria necessário que nós, que lutamos contra ela durante vinte anos, porque queremos a Igreja Católica, voltássemos a entrar nesta igreja conciliar para supostamente torna-la católica. É uma ilusão total! Não são os súditos que fazem os superiores, mas os superiores que fazem os súditos. Em toda esta Cúria romana, entre todos os bispos do mundo, que são progressistas, eu teria naufragado completamente. Não teria podido nada, nem proteger os fiéis e os seminaristas.” (Entrevista publicada em Fideliter nº 70, julho-agosto de 1989)..

Fr. Pedro José, terceiro O.P

U.I.O.G

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